Possui Venda Permitida | S |
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Fabricante | Biogen |
Exclusivo | N |
Fabricante | Biogen |
Informe Ministério Saúde 01 | "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA." |
Princípio Ativo | FUMARATO DE DIMETILA |
Composição | FUMARATO DE DIMETILA (240MG) |
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Fabricante | Biogen |
Indicação | Tratamento de pacientes adultos com esclerose múltipla recorrente-remitente (ver item 2. Resultados de Eficácia para informação importante sobre as populações para as quais a eficácia foi estabelecida). |
RMS | 1.6993.0004.003-5 |
Contraindicação | Tecfidera é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade (alergia) ao fumarato de dimetila ou a qualquer outro componente da fórmula. |
Indicação | Tratamento de pacientes adultos com esclerose múltipla recorrente-remitente (ver item 2. Resultados de Eficácia para informação importante sobre as populações para as quais a eficácia foi estabelecida). |
RMS | 1.6993.0004.003-5 |
Contraindicação | Tecfidera é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade (alergia) ao fumarato de dimetila ou a qualquer outro componente da fórmula. |
Saiba Mais | TECFIDERA Cápsulas de liberação retardada 120 mg e 240 mg. Formas farmacêuticas, vias de administração e apresentações: TECFIDERA (fumarato de dimetila) 240mg: Cada embalagem contém 28, 56 ou 112 cápsulas de liberação retardada. USO ORAL COMPOSIÇÃO: Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, talco, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, citrato de trietila, polimetacrílicocopoliacrilato de etila, copolímero de ácido metacrílico-metacrilato de metila, simeticona, laurilsulfato de sódio, polissorbato 80, gelatina, dióxido de titânio, corante azul, óxido de ferro amarelo, goma laca, hidróxido de potássio e óxido de ferro preto. Cada cápsula de TECFIDERA (fumarato de dimetila) 240mg contém: Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, talco, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, citrato de trietila, polimetacrílicocopoliacrilato de etila, copolímero de ácido metacrílico-metacrilato de metila, simeticona, laurilsulfato de sódio, polissorbato 80, gelatina, dióxido de titânio, corante azul, óxido de ferro amarelo, goma laca, hidróxido de potássio e óxido de ferro preto. 1) INDICAÇÕES: 2) RESULTADOS DE EFICÁCIA Os surtos foram definidos como sintomas neurológicos novos ou recorrentes, na ausência de febre ou infecção, durando no mínimo 24 horas e acompanhados por novos achados objetivos no exame neurológico após o exame de um neurologista avaliador-cego. No Estudo 1, os pacientes possuíam as seguintes características medianas basais: 39 anos de idade, 7 anos de duração da doença, pontuação EDSS de 2,0. Além disso, 16% dos pacientes tinham uma pontuação EDSS >3,5, 28% tinham =2 surtos no ano anterior e 42% tinham recebido outros tratamentos prévios aprovados para EM. No grupo de RMN, 36% dos pacientes que entraram no estudo apresentavam lesões Gd+ no início (número médio de lesões Gd+ 1,4). No Estudo 2, os pacientes possuíam as seguintes características medianas basais: 37 anos de idade, 6 anos de duração da doença, pontuação EDSS de 2,5. Além disso, 17% dos pacientes tinham uma pontuação EDSS >3,5, 32% tinham =2 surtos no ano anterior e 30% tinham recebido outros tratamentos prévios aprovados para EM. No grupo de RMN, 45% dos pacientes que entraram no estudo apresentavam lesões Gd+ no início (número médio de lesões Gd+ 2,4). Em comparação ao placebo, os pacientes tratados com TECFIDERA (fumarato de dimetila) tiveram uma redução clinicamente importante e estatisticamente significativa no: parâmetro de avaliação primário do Estudo 1, na proporção de pacientes com surtos em 2 anos; e no parâmetro de avaliação primário no Estudo 2, com uma taxa de surtos anualizada aos 2 anos. Descrição de reações adversas: - Gastrointestinal: - Função hepática: Aumento das enzimas hepáticas e casos de lesão hepática induzida por medicamento (elevação das transaminases =3 vezes o limite superior do normal com elevações concomitantes em bilirrubina total >2 vezes o LSN) foram relatadas na experiência póscomercialização após a administração de TECFIDERA (fumarato de dimetila), e se resolveram com a descontinuação do tratamento. - Renal: A incidência geral de eventos adversos renais e urinários foi semelhante entre os pacientes tratados com TECFIDERA (fumarato de dimetila) e placebo. Não ocorreram relatos de insuficiência renal grave. Na análise da urina, a porcentagem de pacientes com valores proteicos iguais ou superiores a 1+ foi semelhante para TECFIDERA (fumarato de dimetila) (43%) e pacientes tratados com placebo (40%). Tipicamente, as observações laboratoriais de proteinúria não foram progressivas. Em comparação com os pacientes tratados com placebo, observou-se que a taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) foi superior em pacientes tratados com TECFIDERA (fumarato de dimetila), incluindo os pacientes com 2 ocorrências consecutivas de proteinúria (=1+). - Hematológicas: A incidência de infecções (58% versus 60%) e infecções graves (2% versus 2%) foi semelhante em pacientes tratados com placebo ou TECFIDERA (fumarato de dimetila). Não foi observada uma maior incidência de infecções e de infecções graves em pacientes com contagens de linfócitos. Eficácia em pacientes com alta atividade da doença: - Pacientes com 2, ou mais, surtos em um ano e com uma, ou mais, lesões realçadas por Gd na RMN do cérebro (n=42 em DEFINE, n=51 em CONFIRM) ou; - Pacientes que não responderam a um ciclo de tratamento completo e adequado (pelo menos um ano de tratamento) de betainterferona, com pelo menos um surto no ano anterior durante o tratamento e pelo menos nove lesões T2 hiperintensas em RMN craniana ou pelo menos 1 lesão realçada por Gd, ou pacientes que tiveram uma taxa de surto inalterada ou aumentada em relação ao ano anterior, em comparação com os dois anos anteriores (n=177 em DEFINE, n=141 em CONFIRM). 3) CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Propriedades Farmacodinâmicas: O mecanismo pelo qual fumarato de dimetila exerce efeito terapêutico na Esclerose Múltipla não é totalmente compreendido. Estudos pré-clínicos indicam que a resposta farmacodinâmica de fumarato de dimetila parece ser mediada principalmente por meio da ativação do fator nuclear (eritróide-derivado 2)-tipo 2 (Nrf2) da via de transcrição. O fumarato de dimetila demonstrou regular positivamente os genes antioxidantes dependentes de Nrf2 nos pacientes (por exemplo: NAD(P)H desidrogenase, quinona 1; [NQO1]). Efeitos farmacodinâmicos: Em estudos clínicos de pacientes com psoríase, fumarato de dimetila afetou fenótipos linfócitários através de uma regulação negativa de perfis de citocinas pró-inflamatórias (TH1, TH17) e induziu no sentido da produção anti-inflamatória (TH2). O fumarato de dimetila demonstrou atividade terapêutica em vários modelos de lesão inflamatória e neuroinflamatória. Em estudos de Fase 3, após o tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila), a contagem média de linfócitos diminuiu, em média, cerca de 30% do seu valor de linha de base durante o primeiro ano, atingindo um patamar subsequente. - Efeitos no sistema cardiovascular Propriedades Farmacocinéticas: - Absorção Os alimentos não têm um efeito clinicamente significativo na exposição ao fumarato de dimetila. Entretanto, TECFIDERA (fumarato de dimetila) deve ser ingerido com alimentos devido à melhora da tolerabilidade em relação ao rubor e demais eventos adversos gastrointestinais (ver item 8. Posologia e Modo de Usar). - Distribuição - Biotransformação O metabolismo de ácido fumárico ocorre através do ciclo do ácido tricarboxílico, com a exalação de CO2 atuando como principal via de eliminação. - Eliminação A meia-vida terminal de fumarato de monometila é curta (aproximadamente 1 hora) e, na maioria dos indivíduos, não se observa a presença de fumarato de monometila circulante às 24 horas. O acúmulo do fármaco inalterado ou de fumarato de monometila não ocorre com doses múltiplas de fumarato de dimetila em regime terapêutico. - Linearidade - Farmacocinética em grupos especiais de pacientes Sexo e idade não tiveram impacto clinicamente significativos na farmacocinética de fumarato de dimetila. A farmacocinética em pacientes com 65 anos ou mais não foi estudada. - População pediátrica - Insuficiência renal - Insuficiência hepática Dados de segurança pré-clínica: As reações adversas descritas nas seções abaixo de Toxicologia e Toxicidade reprodutiva não foram observadas em estudos clínicos, mas foram observadas em animais em níveis de exposição semelhantes aos níveis de exposição clínica. - Mutagenicidade - Carcinogênese Desconhece-se a relevância destes resultados para o risco humano. - Toxicologia Foram observadas alterações renais após administração oral repetida de fumarato de dimetila em camundongos, ratos, cães e macacos. A regeneração epitelial dos túbulos renais, sugestiva de lesão, foi observada em todas as espécies. Observou-se hiperplasia tubular renal em ratos com um regime posológico para toda a vida (estudo de 2 anos). Em cães que receberam doses orais diárias de fumarato de dimetila por 11 meses, a margem calculada para atrofia cortical foi observada em 3 vezes a dose recomendada baseada no AUC. Em macacos que receberam doses orais diárias de fumarato de dimetila por 12 meses, foi observada necrose de célula única em 2 vezes a dose recomendada baseada na AUC. Fibrose intersticial e atrofia cortical foram observadas em 6 vezes a dose recomendada baseada na AUC. A relevância destes resultados para os humanos não é conhecida. Nos testes, foi observada degeneração do epitélio seminífero em ratos e cães. Os resultados foram observados com aproximadamente a dose recomendada em ratos e 3 vezes a dose recomendada em cães (com base na AUC). A relevância destes resultados para humanos é desconhecida. Os resultados relativos ao rúmen de camundongos e ratos consistiram em hiperplasia e hiperqueratose do epitélio escamoso, inflamação, e papiloma e carcinoma das células escamosas nos estudos de 3 meses ou de maior duração. O rúmen de camundongos e ratos não tem um equivalente humano. - Toxicidade reprodutiva Demonstrou-se que o fumarato de dimetila atravessa a membrana placentária atingindo o sangue fetal nos ratos e coelhos, com proporções de concentrações plasmáticas no feto e maternas de 0,48 a 0,64 e 0,1, respectivamente. Não se observaram malformações em qualquer dose de fumarato de dimetila em ratos ou coelhos. A administração de doses orais de 25, 100 e 250 mg/kg/dia de fumarato de dimetila em ratas fêmeas grávidas, durante o período de organogênese, resultou em efeitos adversos maternais com 4 vezes a dose recomendada com base na AUC, e em baixo peso fetal e em atraso da ossificação (metatarsos e falanges dos membros posteriores) com 11 vezes a dose recomendada com base na AUC. O peso fetal baixo e o atraso na ossificação foram considerados secundários à toxicidade materna (peso corporal e consumo alimentar reduzido). A administração oral de 25, 75 e 150 mg/kg/dia de fumarato de dimetila em coelhos fêmea grávidas durante a organogênese não tiveram qualquer efeito sobre o desenvolvimento embriofetal, resultaram numa diminuição do peso corporal materno com 7 vezes a dose recomendada e no aumento de aborto com 16 vezes a dose recomendada com base na AUC. A administração oral de 25, 100 e 250 mg/kg/dia de fumarato de dimetila em ratos durante a gravidez e aleitamento resultaram numa diminuição dos pesos corporais das crias F1, e em atrasos na maturação sexual em machos F1 com 11 vezes a dose recomendada com base na AUC. Não ocorreram efeitos sobre a fertilidade nas crias F1. O menor peso corporal das crias foi considerado secundário à toxicidade materna. 4) CONTRAINDICAÇÕES 5) ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Lesão hepática induzida por medicamento, incluindo o aumento das enzimas hepáticas (= 3 LSN) e elevação dos níveis totais de bilirrubina (= 2 LSN), podem ser consequências do tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila). O tempo de início pode ser imediato, dentro de semanas ou tardio. A resolução dos eventos adversos tem sido observada após a descontinuação do tratamento. A avaliação de transaminases séricas (por exemplo, TGP e TGO) e níveis totais de bilirrubina é recomendada antes de iniciar o tratamento e durante o tratamento, conforme clinicamente indicado. Pacientes em tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila) podem desenvolver linfopenia grave e prolongada (ver item 9. Reações Adversas). TECFIDERA (fumarato de dimetila) não foi estudado em pacientes com baixa contagem de linfócitos pré-existente e deve ser usado com precaução nesses pacientes. Antes de iniciar o tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila), um hemograma atual completo, incluindo linfócitos, deve ser realizado. Se a contagem de linfócitos estiver abaixo dos valores normais, uma investigaçação das possíveis causas deve ser realizada antes de iniciar o tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila). Após iniciar o tratamento, devem ser realizados hemogramas completos, incluindo contagem de linfócitos, a cada 3 meses. Considerar a interrupção do tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila) em pacientes com contagens de linfócitos Se o tratamento for continuado apesar da contagem de linfócitos permanecer As contagens de linfócitos devem ser acompanhadas até sua recuperação. Após a recuperação e em caso de ausência de tratamentos alternativos, a decisão de interromper ou continuar o tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila) deve ser baseado na avaliação clínica. Os benefícios e riscos devem ser avaliados em pacientes que apresentarem contagens de linfócitos =0,5 x 109 /L e Ressonância Magnética Nuclear (RMN). Nuclear (RMN) deve ser avaliada de acordo com recomendações nacionais e locais. As imagens de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) podem ser consideradas como parte do acompanhamento reforçado dos pacientes com maior risco de Leucoencefalopatia. Multifocal Progressiva (LMP). Em caso de suspeita de LMP, a Ressonância Magnética. Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP): Ao primeiro sinal ou sintoma sugestivo de LMP, suspender o uso de TECFIDERA (fumarato de dimetila) e realizar avaliações de diagnósticos apropriados. Os sintomas de LMP podem ser similares aos de um surto de esclerose múltipla. Os sintomas típicos associados à LMP são diversos, progridem ao longo de dias ou semanas incluindo a fraqueza progressiva em um dos lados do corpo, descoordenação dos membros, distúrbio da visão, além de alterações de pensamento, memória e orientação levando à confusão e mudanças de personalidade. Tratamento anterior com imunossupressores ou imunomoduladores. Um hemograma completo é recomendado antes de iniciar o tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila) e regularmente durante o tratamento (vide “Testes laboratoriais/sanguíneos”). TECFIDERA (fumarato de dimetila) pode ser iniciado imediatamente após a descontinuação do uso de interferonas ou acetato de glatirâmer. Insuficiência renal e hepática grave: 8. Posologia e Modo de Usar). Rubor: Em ensaios clínicos, 3 pacientes, de um total de 2.560 pacientes tratados com TECFIDERA (fumarato de dimetila) apresentaram graves sintomas de rubor, que provavelmente eram reações de hipersensibilidade ou reações anafilactóides. Estes eventos não eram potencialmente fatais, mas levaram à hospitalização. Prescritores e pacientes devem estar atentos a essa possibilidade, em caso de reações graves de rubor (ver itens 8. Posologia e Modo de Usar, 6. Interações Medicamentosas e 9. Reações Adversas). As reações geralmente ocorrem após a primeira dose, mas podem ocorrer a qualquer momento durante o tratamento, pode ser grave e gerar ameaça à vida. Pacientes devem ser instruídos a descontinuar o uso de TECFIDERA (fumarato de dimetila) e procurar auxílio médico imediato se os mesmos apresentarem sinais ou sintomas de anafilaxia. O tratamento não deve ser reiniciado (ver seção 9. Reações Adversas). Infecções: Se o tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila) for continuado na presença de linfopenia prolongada, moderada a grave, o risco de uma infecção oportunista, incluindo Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP), não pode ser descartada. Se um paciente desenvolver uma infecção grave, a suspensão do tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila) deve ser considerada e, antes de reiniciar o tratamento, os benefícios e riscos devem ser reavaliados. Os pacientes que recebem tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila) devem ser instruídos a relatar sintomas de infecções a um médico. Os pacientes com infecções graves não devem iniciar o tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila) até que a infecção esteja curada. Gravidez: Categoria de risco na Gravidez: C. Amamentação: Fertilidade: Habilidade de dirigir e utilizar máquinas: 6) INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS A vacinação durante o tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila) não foi estudada. Desconhece-se se o tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila) pode reduzir a eficácia de algumas vacinas. As vacinas vivas podem apresentar um maior risco de infecção clínica e não devem ser administradas a pacientes tratados com TECFIDERA (fumarato de dimetila) a menos que, em casos excepcionais, este risco potencial seja superado pelo risco de o indivíduo não tomar a vacina. Durante o tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila), a utilização simultânea de outros derivados do ácido fumárico (tópico ou sistêmico) deve ser evitada. Nos humanos, o fumarato de dimetila é extensivamente metabolizado por estearases antes de atingir a circulação sistêmica e metabolismo adicional ocorre através do ciclo de ácido tricarboxílico, sem envolvimento do sistema do citocromo P450 (CYP). Riscos potenciais de interação medicamentosa não foram identificados em estudos de inibição e indução de CYP in vitro, estudo da glicoproteína-P, ou estudos de ligação à proteínas de fumarato de dimetila e fumarato de monometila (principal metabólito de fumarato de dimetila). Medicamentos comumente usados em pacientes com Esclerose Múltipla, betainterferona 1ª intramuscular e acetato de glatirâmer, foram clinicamente testados quanto às potenciais interações com fumarato de dimetila e não alteraram o perfil farmacocinético de fumarato de dimetila. A administração de 325 mg (ou equivalente) de ácido acetilsalicílico com revestimento não entérico, 30 minutos antes da administração de TECFIDERA (fumarato de dimetila), ao longo de 4 dias de administração, não alterou o perfil farmacocinético de TECFIDERA (fumarato de dimetila) e reduziu a ocorrência e gravidade do rubor em um estudo em voluntários sadios. No entanto, o uso a longo prazo de ácido acetilsalicílico não é recomendado para o tratamento do rubor. Os potenciais riscos associados à terapêutica com ácido acetilsalicílico devem ser considerados antes da administração concomitante de TECFIDERA (fumarato de dimetila) (ver itens 8. Posologia e Modo de Usar, 5. Os corticosteroides são conhecidos por sua ação imunossupressora, entretanto, em estudos clínicos de esclerose múltipla, o tratamento de surtos concomitante com corticosteroides por um curto período não foi associado com um aumento clinicamente relevante de infecção. O consumo de quantidades moderadas de álcool não alterou a exposição a TECFIDERA (fumarato de dimetila) e não foi associado a um aumento das reações adversas. O consumo de grandes quantidades de bebidas alcoólicas fortes não diluídas (mais de 30% de álcool por volume) pode levar ao aumento das taxas de dissolução de TECFIDERA (fumarato de dimetila) e, portanto, pode aumentar a frequência de reações adversas gastrointestinais. Os estudos de indução CYP in vitro não demonstraram uma interação entre TECFIDERA (fumarato de dimetila) e contraceptivos orais. No estudo in vivo, a co-administração de TECFIDERA (fumarato de dimetila) e contraceptivos orais combinados (norgestimato e etinilestradiol) não demonstrou nenhuma alteração significativa de exposição ao contraceptivo oral. Estudos de interação não foram realizados com contraceptivos com outras progesteronas, no entanto efeitos de TECFIDERA (fumarato de dimetila), para este tipo de exposição, não são esperados. População pediátrica: 7) CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO O prazo de validade de TECFIDERA (fumarato de dimetila) é de 48 meses a partir da data de fabricação, desde que observados os cuidados de conservação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. TECFIDERA (fumarato de dimetila) 120 mg é uma cápsula dura, de cor verde e branca, com a impressão ‘BG-12 120 mg’. TECFIDERA (fumarato de dimetila) 240 mg é uma cápsula dura, de cor verde, com a impressão ‘BG-12 240 mg’. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 8) POSOLOGIA E MODO DE USAR Posologia: A redução temporária da dose para 120 mg, duas vezes por dia, pode reduzir a ocorrência de rubor e reações adversas gastrointestinais. Dentro de 1 mês, ou conforme orientação médica, a dose recomendada de 240 mg, duas vezes por dia, deve ser retomada. A descontinuação de TECFIDERA (fumarato de dimetila) deve ser considerada para pacientes que não toleram o retorno à dose de manutenção da terapia. TECFIDERA (fumarato de dimetila) deve ser ingerido com alimentos (ver a seção “Propriedades Farmacocinéticas” no item 3. Características Farmacológicas). Para os pacientes que possam sofrer reações adversas gastrointestinais ou de rubor, a ingestão de TECFIDERA (fumarato de dimetila) com alimentos pode melhorar a tolerabilidade (ver itens 5. Advertências e Precauções, 6. Interações Medicamentosas e 9. Reações Adversas). Idosos: Insuficiência renal e hepática: População pediátrica: Não existe uma utilização relevante de TECFIDERA (fumarato de dimetila) em crianças com idade inferior a 10 anos para a indicação de esclerose múltipla recorrente-remitente. Modo de usar: Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. Dose esquecida: 9) REAÇÕES ADVERSAS Em estudos clínicos controlados por placebo e não controlados, um total de 2.468 pacientes receberam TECFIDERA (fumarato de dimetila) e foram acompanhados por períodos de até 4 anos com uma exposição global equivalente a 3.588 pessoas-ano. Aproximadamente 1.056 pacientes receberam mais de 2 anos de tratamento com TECFIDERA (fumarato de dimetila). A experiência em estudos clínicos não controlados é consistente com a experiência em estudos clínicos controlados por placebo. Na experiência pós-comercialização, reações de hipersensibilidade, tais como urticária, angioedema e dificuldade em respirar foram relatadas após administração de TECFIDERA (fumarato de dimetila). Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) ocorreu em situação de linfopenia grave e prolongada, após a administração de TECFIDERA (fumarato de dimetila). Resumo tabulado de reações adversas: As frequências estão descritas na tabela abaixo, baseadas em 769 pacientes tratados com TECFIDERA (fumarato de dimetila) 240 mg, duas vezes ao dia, e em 771 pacientes tratados com placebo.
- Alterações laboratoriais Os níveis de 1,25-dihidroxivitamina D diminuíram em pacientes tratados com TECFIDERA (fumarato de dimetila) em relação ao placebo (diminuição da porcentagem mediana desde o nível basal aos 2 anos de 25% versus 15%, respectivamente) e os níveis de hormônio da paratireoide (PTH) aumentaram em pacientes tratados com TECFIDERA (fumarato de dimetila) em comparação com o placebo (aumento da porcentagem mediana desde o nível basal aos 2 anos de 29% versus 15%, respectivamente). Os valores médios para ambos os parâmetros se mantiveram dentro do intervalo normal. Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 10) SUPERDOSE Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. DIZERES LEGAIS VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
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